domingo, 31 de agosto de 2014

REITORADO DA UFRPE E O VANDALISMO

O REITORADO DA UFRPE E O VANDALISMO.

Ademir Ferraz é professor associado III
Doutor em Educação pela UFPE
Foi diretor de Departamento durante 12 anos na UFRPE
Ocupou a Presidência da Câmara do Conselho Universitario

É profundamente lamentavel que uma instituição a qual já teve em tão alta performace tanto no que se diz respeito ao ensino aprendizagem quanto a administração, tenha recaido de modo a nos causar tamanho dissabor enquanto amantes daquela nossa casa. A UFRPE teve seus momentos de capitania hereditaria estancado em alguns curtos momentos, o mais relevante foi na Gestão do Professor Emídio Cantideo de Oliveria Filho.
Com a chegada a Reitoria do Ex-Secretario de Educação, Valmar Correia de Andrade, a UFRPE não só passou a ser manchete em páginas que a ela não caberia como no Estadão e neste proprio jornal em 27/07/2011 com o título “Retrato inacabado da educação em universidades de Pernambuco”, como passou a não respeitar a depredação, por vandâlos, do patrimonio. Ainda mais acobertando nome de predio público para pessoas vivas!
Infelizmente não ficamos nisso. Em que pese o contributo fabuloso destes veículos denunciando o desmando com verba pública, a atual reitoria envereda pelo mesmo caminho. Não são “apenas” distorções como no caso do plágio do Projeto Pedagógico Institucional de responsabilidade da atual Reitora, Maria Jose Sena. Estamos para além deste crime. Vândalos depreciam patrimônio público da instituição, o Prefeito da cidade Universitária, esposo ou em vida conjugal como tal, da Reitora, Marcelo Antão, não toma nenhuma medida. Seu superior imediato, chamado a atenção por professores e alunos, o vice-reitor, Marcelo Carneiro Leão, também não toma as mediadas e, por fim, a Reitora, maior autoridade individual da Instituição nada faz.
Neste caso foi necessário que fossemos ao Ministério da Justiça e de lá encaminhado a PF, para fazer a denúncia.   É, de fato, lastimavel e, ainda mais, sabendo que pela demanda da PF os vândalos podem até safarem-se de penalidade por perder-se o “rastro”, algo que a propria delegada do do caso, Cecilia Torres Gonçavel Lopes, admite, isso fica dolorido.
A delegada,  atraves de IPL N 0367/2014-4, ao tempo que socilita nossa presença e do Chefe de segurança do campos, para melhor instrução do processo de denuncia, solicitando da Reitora, diz: “Solicito a Vossa Magnificência cópia da sindicancia instaurada para apurar pichações em muros (na realidade não foi em muros, mas no predio do Curso de Engenharia de Pesca e aquicultura – nota nossa) desta Universidade Federal Rural e Pernambuco”. E, por outro lado a Reitora não abriu sindicancia nenhuma. Mas cabe um ressalva: a Delegada está agindo corretamente ao fazer a solicitação.
Em virtude de uma qualificação, ou uma outra atividade do dia 11.08.2014 no qual iriamos contribuir com as investigações, a audiência foi cancelada. De acordo com a delegada o processo voltou para o MPF e, só depois que ele retornar à PF ela fará nova solicitação de nossa presença. Aí ninguem sabe quando dada a demanda daquele orgão. 
Por fim este é um pequenissimo retrato da UFRPE. Temos 12 denúncias que configuram caso de demissão. Porém não temos espaço para tudo. 
Abaixo observem as pichações que o Reitorado, como disse o aluno, parece ter gostado.









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